1. |
Caostrofobia
03:57
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Caostrofobia
Quando eu crescer nesse mundo, vou poder bater também?
Que mundo tão triste
me deixa ser livre
Agora eu sou isso
Você também é isso
Quase faz sentido
Mas a gente busca, busca
E nunca tá presente
Tudo é tanto e nada, nada
Às vezes eu sinto: Só falta só isso!
Às vezes eu sinto sua falta!
Às vezes eu sinto sua falta, só isso.
Às vezes eu sinto só isso.
Multidões solitárias
Em espasmos virtuais
Emaranhados de corpos em vão - O capitalismo não respeita nem o próprio dono!
- Filtra a língua!
Não estamos conectados
é um delírio elétrico
dentro das bolhas dos nossos próprios cus
somos ipês amarelos dentro de uma vala sem luz
Fudeeeeeeu, saporra vai explodir
Oferta de enfermidades pra eles, pra elas
Encaverne-se por entre meus braços
Enforca sua língua na minha
Saia do chão separa-se da sombra
Carimbo de céu
Carimbo de deus cu
Amando com joelhos
Morri por entre salivas
Caostrofobia digital
Eu me exponho por vocês
Foi por ti, foi por ti
Logo acaba
O fardo da existência aprendi com a história do chute na boca aberta na guia do fórceps da solidão.
Respeitar!
Respeita!
Respeita!
Respeita as bixa!
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2. |
Fumaça
04:09
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Fumaça
O lixo da cidade voando sobre o lixo da
O lixo da cidade voando sobre o lixo da cidade
Máscaras caem de paraquedas
Lágrimas caem demais
O lixo da cidade voando sobre o lixo da
O lixo da cidade voando, voando, voando...
Entre a fumaça, espia coração
Eu não sei mais estar aqui
Chama o grito!
O grito da cidade responde ao grito da cidade
O grito da cidade responde ao grito voando pela cidade
O grito da cidade responde ao grito voando pela cidade
O grito da cidade responde ao grito, ao grito, ao grito.
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3. |
Pixar os Céus
04:12
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Pixar os Céus
Tudo é organizado pela fome
Pixar os céus pra ver se alguém lê
Pixar os céus pra ver se alguém lê
Pixar os céus pra ver se alguém lê
Pixar os céus pra ver se alguém lê
Tudo é organizado pela fome
Tudo o que não é recriado
Tá dentro da lógica patriarcado
É preciso entrar
É preciso entrar
Consumo é isopor branco
Como cerol cortante eterno
Cortante como o eterno
Cortante como o eterno
Tudo o que não é recriado
Tá dentro da lógica patriarcado
É preciso entrar
É preciso entrar
Consumo é isopor branco
Como cerol cortante eterno
Cortante como o eterno
Cortante como o eterno
Tudo o que não é recriado
Tá dentro da lógica patriarcado
É preciso entrar
É preciso entrar
Consumo é isopor branco
Como cerol cortante eterno
Cortante como o eterno
Cortante como o eterno
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4. |
Lápis 6B
05:19
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Lápis 6B
Eu desenhei a cidade em 6B
E essa sombra que derrete do céu
De onde estiver dançando me encha
Se não fico sentindo os vários eus
Eu me esrevi no muro da esquina
Era só isso
Mas era o quie eu tinha
Eu me escrevi nop muro da avenida
Era so isso mas era só o que eu tinha
A tinta desvia o chjeiro da angustia
E me trouxeram o cheiro do amor com as mãos pra tras
A tinta desvia o cheiro da angustia
E me trouxeram o cheiro do amor com as mãos pra tras
Pensa, pensa, pensa, pensa, pensa, pensa,
Pensa que é a gente ali de Joelhos
Pensa que é a gente ali de joelhos
Pedindo pra existir
Pedindo pra existir aqui
Almas cheias de fósforos
Sorrisos cheios de angustia
A cara dentro dos copos
Eu me trago com fumaça no coração
Eu me trago com fumaça no coração
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5. |
Abracadabra
05:05
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Abracadabra
Eu não sei mais estar aqui
Eu não sei mais estar aqui
Esperei o fim mas ele não chegou
Quando sair, volte comum
A cidade está com o ouvido triste
Às vezes, às vezes
A cidade está com o ouvido triste
Um corpo terminal, um estado aplicativo
Ninguém está legal,
Ninguém está bem,
Ninguém está bem,
Alguma coisa deu errado
Olha a festa!
Abracadabra.
Quero abraçar aqueles que não conseguem ser abraçados
Quero abraçar aqueles que não conseguem ser abraçados
Quero Abraxas àqueles que não conseguem ser abraçados
Ainda há tempo pra morrer
Quero Abraxas àqueles que não conseguem ser abraçados
Ainda há tempo pra morrer
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6. |
Tribaliza
04:49
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Tribaliza
È necessário uma tribo pra cuidar das crias
É necessário uma tribo pra cuidar das crias
Tenha doze mães
Tenha doze mães
É necessário uma tribo pra cuidar das crias
É necessário uma tribo pra cuidar das crias
Tenha doze crias
Tenha doze crias
Tribaliza!
É preciso criar o tempo todo!
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7. |
Não tá legal
03:13
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Não tá legal
Não tá legal
Essa noite eu sonhei com dinheiro
E ele me comia tão gostoso
Que seus dentes ficaram cheios de pele
Ficaram cheios de pele
Tanta pele que fizeram cortinas de mim
Tapando tudo quanto é sol
Tapando tudo quanto é luz
E os fiapos da carne de Deus
E os fiapos da carne de Deus
Não tá legal
Se a gente quer viver assim
Não tá legal.
Sai dessa!
Não tá legal
Se a gente quer viver assim
Não tá legal.
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8. |
Ecos e a Vila São João
03:58
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Ecos e a vila São João
Ontem de manhã não foi fácil levantar
Pra entender a cidade, tem que acordar antes dela.
Ai, que saudade do mundo,
Ai, que saudade do mundo!
Ai, que saudade do mundo!
Ai, que saudade do mundo!
Ai, que saudade do mundo!
Ai, que saudade...
Eu quero correr nele também
Com pipas nos pés
Conversar com os ecos nos vales
Tragam as crianças
A melhor idade
Venham todos vamos assistir
Um caos otis
Antes que o peito pare
Antes que todos acordem
É, eu também preciso de alguém pra conversar.
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9. |
Chão
07:55
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Chão
Onde estas você, solo de estrelas?
O afundar é um pingo retrátil
Os olhos estão rabiscados
Espalho os pingos
A terra me fez,
A terra me fez!
Me cobri dela todos os dias
Pra sentir como é ter o cheiro de ser solo,
Minha pele é solo.
Eu recordo a tristeza em mim
Eu recordo a tristeza em mim,
Tanto quanto, enfim.
O teu solo, o meu
O céu, o teto,
A cor dos olhos...
E depois vem o som...
...e depois vem o sol.
Agora todo eu é um avesso
E algo que não sabemos.
E sol, e sol
Toda espera é um punhal cravado
Em ondas causadas entre salivas
Toda espera é um punhal cravado
Em ondas causadas entre salivas
Toda espera é um punhal cravado
Em ondas causadas por entre salivas
Toda espera é um punhal cravado
Em ondas causadas por entre salivas
De volta ao chão
Os braços na terra
Esse solo húmido
Um corpo enfim
É terra, é chão
Com braços em mim
O cheiro em mim do corpo enfim.
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